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Mostrando postagens de novembro, 2017
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O uso quase ilimitado de celulares em nossos dias tem despertado preocupação por parte de muitos setores da sociedade, principalmente as alas mais conservadoras. Sua presença cria especial aflição em sala de aula. Muitos professores encaram o advento de tais tecnologias como um problema para o desenvolvimento da atividade educacional. Na reflexão de um especialista, a preocupação com a leitura em meios digitais não tem paralelo na leitura em material disponível em meios físicos. Por que haveria esse preconceito uma vez que ambos os meios podem dispor dos mesmos conteúdos em canais diferentes. Vemos diante daqueles que atuam como educadores uma oportunidade, já que há um encantamento da nova geração com esses dispositivos. Sendo assim, que estratégias poderíamos usar para aproveitar o interesse generalizado no meio? Diversos aplicativos educacionais em software livre e proprietário podem proporcionar os instrumentos que farão o problema se tornar um potencial. ...

Silêncio na Biblioteca

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Ainda me lembro da árdua peregrinação da minha casa até a escola para a realização de pesquisas escolares. A biblioteca da minha escola seria o cenário perfeito para um filme de terror com seu ambiente lúgubre e claustrofóbico. Um território que lembrava muito o confinamento de uma prisão com seus bancos de madeira próprios para um calabouço . Entretanto, aquele era o simpático ambiente medieval  com sua bibliotecária, não menos medieval, nos ameaçando caso rompêssemos o gélido silencio que era determinado para aquele local. Tal lembrança me ocorre todas as vezes que assisto meu filho realizando os mesmos trabalhos ou tarefas escolares que eu, dialogando com seus colegas em um bate papo online, encontrando um acervo quase inesgotável de materiais. Acervo esse que eu teria que buscar em 1000 bibliotecas como a que eu tinha na escola. Quais são os limites? A informação circula, é partilhada, é editada e alcança proporções que pareceriam obra ficcional poucas décadas...
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Tsunami Digital Em março de 2011, assistimos atônitos, pela TV, a destruição gerada pelo Tsunami de Sendai, no Japão. Chocado enquanto assistia às imagens quase inacreditáveis, tentando aceitar que aquelas cenas não eram alguma produção cinematográfica, sem imaginar o impacto destrutivo daquele evento. Cerca de quinze mil pessoas morreram naquele cataclismo. Um outro tsunami tem nos atingido. A era digital gerou uma onda não local, mas global. Praticamente não há negócio que não tenha sido tocado ou afetado pelas constantes mudanças ocasionadas por tal invasão. A informação, fonte moderna de empoderamento, se tornou mais célere, universal e imprescindível. Sua disponibilidade global criou um mundo com fronteiras cada vez mais tênues. Tal avanço criou possibilidades inimagináveis, entretanto trouxe também riscos, pois as novas possibilidades criaram um ambiente propicio para a prática de novos e velhos delitos escondidos sob a capa aparentemente anonima da web...