Silêncio na Biblioteca
Ainda me lembro da árdua peregrinação da minha casa até a escola para a realização de pesquisas escolares.
boas e ficar viciada".
Tais considerações mostram que mesmo em um ambiente tão promissor, excluindo-se a possibilidade de cortar asas, direcionar o voo é fundamental.
https://istoe.com.br/23475_OS+PAIS+DEVEM+LIMITAR+O+USO+DO+COMPUTADOR/
A biblioteca da minha escola seria o cenário perfeito para um filme de terror com seu ambiente lúgubre e claustrofóbico. Um território que lembrava muito o confinamento de uma prisão com seus bancos de madeira próprios para um calabouço.
Entretanto, aquele era o simpático ambiente medieval com sua bibliotecária, não menos medieval, nos ameaçando caso rompêssemos o gélido silencio que era determinado para aquele local.
Tal lembrança me ocorre todas as vezes que assisto meu filho realizando os mesmos trabalhos ou tarefas escolares que eu, dialogando com seus colegas em um bate papo online, encontrando um acervo quase inesgotável de materiais. Acervo esse que eu teria que buscar em 1000 bibliotecas como a que eu tinha na escola.
Quais são os limites? A informação circula, é partilhada, é editada e alcança proporções que pareceriam obra ficcional poucas décadas atrás, porém como direcionar o uso de tais recursos?
Que papel devem os pais e demais educadores ter para que todo esse arsenal seja utilizado de tal maneira que cumpra seu propósito último: EDUCAR.
"É preciso haver limites entre a vida pessoal e profissional. Os maníacos pela tecnologia exageram muito", afirma Silvio Genesini, CEO da Oracle no Brasil.
Para ele, "o lado positivo é a familiaridade com a tecnologia.
A próxima geração já vai nascer com uma familiaridade magnífica. Tudo vai ser absolutamente natural e elas irão adotar mais rapidamente as tecnologias em seu próprio benefício. Com isso, um pedaço maior da sociedade estará mais preparado para seguir carreiras relacionadas à tecnologia. O problema é o exagero. O abuso
do computador é um perigo muito grande, a criança pode perder coisas muitoboas e ficar viciada".
Tais considerações mostram que mesmo em um ambiente tão promissor, excluindo-se a possibilidade de cortar asas, direcionar o voo é fundamental.
https://istoe.com.br/23475_OS+PAIS+DEVEM+LIMITAR+O+USO+DO+COMPUTADOR/
Concordo que é fundamental direcionar o vôo, afinal, a tarefa de pais e educadores é educar. Agora, me incomoda um pouco os depoimentos que em lugar de enfatizar as potencialidades, reforçam o imaginário social de que as tecnologias tornam as crianças viciadas... precisamos, claro, ficar atentos, mas também olhar para outras questões, fundamentais. Afinal, ninguém nunca se preocupou se uma criança era ou não viciada pela biblioteca... hehehe
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